A prefeitura de Campinas colocou recentemente em seu site – e distribuiu release a toda imprensa da RMC – informação de que o Ceasa se tornaria mais transparente. Tal informação deu ensejo, inclusive, a nota em coluna política no Correio Popular falando sobre a necessidade de transparência e me citando como ex-presidente da Ceasa, lembrando que minha gestão sofreu “acusações”.
Encaminhei carta ao colunista Ricardo Alécio, que deu publicidade ao que falei na coluna o dia seguinte. Acho importante, porém, registrar aqui o que disse a ele e que corresponde à verdade dos fatos: as ações de transparência são fruto da minha gestão. Aliás, não custa lembrar que fui eu que decretei irregular a prática de nepotismo e nepotismo cruzado na Prefeitura de Campinas, ainda que a atual gestão já tenha descumprido o decreto.
A seguir, as principais considerações que fiz a Ricardo Alécio:
“Em relação às notas que você publica hoje (7) sobre a Ceasa, gostaria de prestar alguns esclarecimentos:
1) O pregão virtual é decorrência de planejamento feito em minha gestão como presidente da Ceasa. Até então, realizávamos pregões presenciais, também em um processo claro, transparente e legal (implementado antes de mim, na gestão do presidente Biral). Quando assumi a presidência, planejamos para que o pregão passasse a ser oferecido virtualmente e o projeto já estava em produção quando saí da Ceasa, tendo ficado pronto agora;
2) O mesmo vale para o portal da transparência, que na verdade é uma ampliação do que já oferecíamos no site da Ceasa, onde já era possível conferir os registros de preços de produtos (http://www.ceasacampinas.com.br/novo/img/a_comprovante.pdf) e salários de funcionários http://www.ceasacampinas.com.br/novo/img/func_ceasacps.pdf). Queríamos mostrar ainda mais transparência e por isso na minha gestão eu já havia determinado e autorizado todo o processo para a criação do portal, que agora deve ser concluído e colocado no ar;
3) Por fim, só para lembrar, TODAS as minhas contas frente à Ceasa foram aprovadas. Não houve nenhum problema em licitações e as denúncias citadas não procediam e não tinham fundamento – a da carne do avestruz, por exemplo, chegou a ser investigada pelo MP, que a arquivou por ser improcedente. “